O Ordem dos Advogados do Brasil Seção Distrito Federal enviou ofício ao governador Agnelo Queiroz e ao Secretário de Saúde, Rafael Barbosa, para que informem, em cinco dias, as medidas tomadas na solução dos problemas detectados no Hospital Regional de Ceilândia, causados pela bactéria Serratia marscenses, e que causaram a morte de quatro bebês em 14 dias. Caso não haja resposta, a OAB-DF entrará com ação na Justiça.
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A afirmação é da coordenadora da Comissão de Saúde e Direitos Humanos da OAB-DF, Regiane Presot, que divulgou o relatório sobre a visita ao Hospital Regional da Ceilândia (HRC), onde recentemente um surto de infecção provocado pela bactéria Serratia Marscenses provocou a morte de quatro bebês em 14 dias. Em entrevista ao programa 'Revista Brasil', da Rádio Nacional AM de Brasília, Regiane cita alguns dos problemas constatados - segundo ela, comuns a diversas maternidades públicas do país - como superlotação, falta de estrutra física adequada e de profissionais.
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A bactéria KPC, também chamada de superbactéria por ser resistente a quase todos os antibióticos disponíveis, já infectou ao menos 163 pessoas no país e causou 15 mortes. No programa 'Revista Brasil', da Rádio Nacional AM de Brasília, a médica Silvana Barros Ricardo, membro do Departamento de Bacteriologia Clínica da Sociedade Brasileira de Infectologia, explica como esse organismo se prolifera e porque ele é tão nocivo à saúde humana.
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O Hospital Universitário de Santa Maria, de Santa Maria (RS), identificou três pacientes contaminados pela superbactéria KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase). Um deles morreu depois de três meses de internação, mas segundo nota de esclarecimento divulgada nesta quinta (4) pelo hospital, a morte foi em decorrência de outras doenças.
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Em Mato Grosso, o primeiro caso de contaminação pela KPC foi confirmado na última semana. Era uma paciente de 21 anos que estava internada no Hospital Universitário Júlio Müller, em Cuiabá e morreu na última quinta-feira
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Até agora 349 pessoas já foram infectadas pela KPC no DF mas a Secretaria de Saúde já adquiriu medicamentos que estavam em falta, para combater a superbactéria. O alerta é para que a população mantenha os cuidados com a higiene e uso de antibióticos
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