Uma força-tarefa realizada pelo governo federal, governo do Acre e prefeitura de Brasiléia regularizou, no período de 12 a 15 deste mês, a permanência de mais de 900 imigrantes haitianos no Brasil. Nos três dias de trabalho, a missão humanitária emitiu mais de 850 carteiras de trabalho e 1.123 mil CPFs. Com essa documentação, os haitianos vão poder procurar emprego e receber benefícios do governo.
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A partir desta sexta-feira (12), cerca de 20 técnicos do governo federal de cinco ministérios estarão no Acre para ajudar a regularizar a situação dos imigrantes ilegais.
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Uma Força Tarefa deve chegar ao Acre, nesta sexta-feira (12), para efetuar medidas emergenciais de atendimento de saúde e regularização da situação dos imigrantes ilegais. Segundo o secretário de Justiça e Direitos Humanos do governo do Acre, Nilson Mourão, essas medidas devem ser seguidas por um trabalho de contenção na área de fronteira do Acre com a Bolívia e o Peru.
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Cerca de 70% dos haitianos que entram no Brasil pela cidade de Brasileia, no Acre, vêm sofrendo reações alérgicas à água do município, que possui grande quantidade de cloro. Em todo o ano de 2012, chegaram a Brasileia 1950 haitianos.
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Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 1ª Região referendou, por unanimidade, decisão individual do desembargador Olindo Menezes, que manteve a proibição da entrada indiscriminada no Brasil de imigrantes provenientes do Haiti. Dados do Conselho Nacional de Imigração indicam a presença de, pelo menos, oito mil haitianos no país, entre clandestinos e legalizados.
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Eles foram contratados por indústrias da construção civil em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Rondônia. Mais de 200 haitianos conseguiram autorização para permanecer no país em setembro.
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Imigrantes estão acampados em Iñapare, no Peru, e dizem que, se não receberem ajuda humanitária, podem entrar em greve de fome. Eles buscam o Brasil para viver, mas só podem atravessar a fronteira quando em situação regular.
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