Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Em duas horas choveu quase um terço (28%) do previsto para todo o mês de janeiro na cabeceira do Córrego Aricanduva, zona leste da capital paulista. Esta foi a justificativa do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) para o transbordamento ocorrido no início da noite de hoje (7). O órgão contabilizou, às 20h50, 13 pontos de alagamento em toda a cidade, oito deles intransitáveis.
Próximo ao córrego, na Avenida Sapopemba, um grupo de moradores incendiou um ônibus em protesto pela inundação. Na mesma área, uma casa de um conjunto habitacional desabou sem deixar vítimas. No bairro Jardim Tietê, a queda de uma laje matou uma pessoa e feriu duas.
De acordo com a prefeitura, uma limpeza será feita em todas as ruas e sistemas de drenagem atingidos pela inundação. Além disso, os agentes da Defesa Civil estão visitando os pontos mais críticos.
A administração municipal informou ainda que desde 2007 investiu R$ 132 milhões em obras para o alargamento e o aprofundamento da calha do Córrego Aricanduva e em intervenções ao longo das margens do rio para aumentar a vazão das águas. Além disso, três novos reservatórios já foram construídos, dois estão em obras e mais quatro ainda estão em fase de projeto.
Edição: Aécio Amado