Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (8), em Contagem (MG), durante a entrega de casas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que quando o presidente, o governador e o prefeito não se entendem por questões políticas quem é penalizado é o cidadão.
Segundo ele, os governantes precisam deixar de lado as questões menores para trabalharem juntos em prol do povo. “Quando um presidente da República é imbecil, quando o governador é imbecil e quando o prefeito é imbecil e os três ficam brigando a troco de nada, quem perde é povo desse país, do estado e das cidades”, disse.
“Mas quando o presidente, o governador e o prefeito trabalham juntos, a gente vê o milagre que é o Residencial Parque das Arrudas. Aquilo que era um lixo, um esgoto, virou motivo de orgulho para o povo de Minas, de Belo Horizonte, de Contagem”, acrescentou.
Na cidade da região metropolitana de Belo Horizonte, Lula entregou apartamentos a 208 famílias. Segundo o Ministério das Cidades, as unidades terão dois e três quartos, com piso em cerâmica e pintura em látex. Na região, está prevista ainda a construção de 42 blocos de 16 apartamentos, sendo 38 blocos do PAC Urbanização, no valor de R$ 29 milhões e quatro blocos pelo Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social, com valor de R$ 3 milhões.
Ainda de acordo com o Ministério das Cidades, a urbanização de assentamentos precários no entorno do Ribeirão Arrudas beneficiará 17.366 famílias dos municípios de Belo Horizonte e Contagem. Estão sendo investidos R$ 271,9 milhões em dois contratos: o primeiro de 2007, no valor de R$ 258 milhões, complementado em 2009 com o valor de R$ 13,9 milhões.
O presidente afirmou que antes do PAC, tanto o governo federal, bem como as prefeituras e o empresariado não estavam preparados para construir casas para a população de baixa renda. “Assumimos o desafio de construir 1 milhão de casas [meta do programa Minha Casa, Minha Vida], mas descobrimos que a Caixa [Econômica Federal] não estava preparada, os empresários não estavam preparados, nem as prefeituras, nem o governo federal”, afirmou.
Edição: Lana Cristina