Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A regulamentação do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central sobre tarifas bancárias completa dois anos nesta sexta-feira (30), e de acordo com pesquisa elaborada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) dos 30 serviços regulamentados 23 registraram redução de preços, um ficou estável e seis tiveram os custos aumentados.
O acompanhamento de preços das tarifas considerou os 20 maiores bancos em atividade no país, e constatou que as reduções mais expressivas aconteceram nas transferências de recursos de salários de uma instituição para outra (72%), no cheque visado (59,48%) e nas transferências entre contas do mesmo banco (42,86%).
Alguns dos serviços mais usados pelos correntistas também tiveram preços reduzidos, de acordo com a Febraban, mas as diferenças foram menores. Caso dos saques de conta-corrente e da conta-poupança, que ficaram 5,82% mais baratos quando realizados diretamente nos caixas das agências e 8,23% menores nos caixas eletrônicos. Extrato mensal também caiu 15,78% e tirar segunda via de cartão de débito ficou 10% menos caro.
A emissão de folha de cheque não teve variação. Em compensação, ficou 56,19% mais caro fazer o cadastro inicial. Também aumentaram o extrato mensal de conta-corrente ou poupança no correspondente bancário em 43,77% e o mesmo extrato, por período, em meio eletrônico ou autoatendimento, 48,06%. Subiram ainda, em menor escala, o adiantamento a depositante (4,23%), ordem de pagamento (1,07%) e exclusão de cadastro (0,02%).
Edição: Rivadavia Severo