Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, negou hoje (19) que haja risco de um acirramento de tensões no Oriente Médio em decorrência de um suposto aumento do aparelhamento do grupo armado Hezbollah. Na semana passada, o governo israelense acusou a Síria de colaborar para o aparelhamento do Hezbollah e ameaçou uma reação. As informações são da agência oficial de notícias da Argentina, Telam.
As reações dos israelenses levaram o presidente do Líbano, Michel Sleiman, e o primeiro-ministro libanês, Saad Harari, a convocarem uma reunião de emergência. O receio do governo do Líbano cujas fronteiras estão próximas à Síria e a Israel é de que as ameaças ponham em risco a população libanesa.
Porém, o ministro da Defesa israelense disse que o governo vai se esforçar para adotar medidas diplomáticas. O objetivo é tentar alternativas que levem à paz na região da Faixa de Gaza. O processo de negociações de paz entre israelenses e palestinos enfrenta um impasse desde dezembro de 2008.
Recentemente o governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, enviou emissários à região de Gaza para tentar acordos na área. Mas o esforço não rendeu resultados. Os norte-americanos criticaram a decisão dos israelenses em expandir suas colônias em Jerusalém Oriental.
No mês passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve no Oriente Médio. Ele conversou com autoridades palestinas e israelenses e colocou-se à disposição para negociar a paz na região.
Edição: Talita Cavalcante