Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Acampadosem frente ao em frente ao prédio onde fica o apartamento dopresidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardodo Campo, no ABC paulista, integrantes do Movimento dosTrabalhadores Sem Teto (MTST) afirmam que só deixam o local após serem recebidos por um representante do governo federal.Segundo a Polícia Militar, o grupo é formado por cercade 40 pessoas. Sete delas estão acorrentadas a umposte de luz.
Elesreivindicam a inclusão no programa Minha Casa, Minha Vida e aaceleração dos processos de desapropriação de áreas atualmente ocupadas pelo movimento, de modo a impedir açõesde despejo contra as famílias que estão em tais locais.
Mesmosob chuva, um dos manifestantes, Zezito Auro da Silva, disse que o grupose mantém confiante. Segundo ele, há correntes suficientes paraprender todos os sem-teto acampados no local, se necessário. O protesto começou quarta-feira(8), com cinco presos ao poste. Um integrante do grupo é acorrentado a cada 24 horas de manifestação.
Ossem-teto dizem representar cerca de 18 mil famílias dosmunicípios paulistas de Sumaré, Itapecerica da Serra, Taboão,Embu das Artes, Osasco, Guarulhos, Mauá e São Paulo.