Prefeito de município do Rio pede apoio de cidades vizinhas para reparar estragos

08/01/2009 - 12h42

Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Os moradores de Pociúncula,município fluminense que faz divisa com Minas Gerais e que ontem (7) chegou ater 80% de sua área inundada, ainda sofrem com ainterrupção do abastecimento de água tratada. Osserviços da prefeitura precisaram ser transferidostemporariamente para o Centro Cultural do município, pois oprédio onde funcionava a sede também ficou alagado. Além disso, acidade ficou praticamente ilhada. As três vias de acesso aomunicípio ficaram submersas. Há pelo menos 300desabrigados e três mil desalojados na cidade. Apesar de nãochover desde ontem (7), o Rio Carangola, que corta o município,está 1,80 metros acima do nível normal. De acordo com oprefeito, Antônio Jogaib, a união de esforçosentre os municípios vizinhos é fundamental nessa fasede recuperação que levará pelo menosdez dias.“Esperamos que agoraa situação comece a melhorar. Tivemos uma fase bemdifícil, a cidade foi muito atingida, ma a águacomeçou a baixar. É preciso união, porque um municípiodepende do outro. O rio que passa aqui segue para a cidade vizinha epor aí vai”, afirmou Jogaib.No município deItaperuna, as sucessivas enchentes provocaram uma epidemia deleptospirose. A doença, transmitida com a disseminaçãoda urina dos ratos nas águas, provocou a morte de trêspessoas na cidade. Segundo o secretário de Saúde domunicípio, Carlos Alberto Carpi, outrostrês casos estão em tratamento.Os prefeitos esecretários de Saúde dos municípios do norte enoroeste do Rio de Janeiro estão reunidos neste momento emItaperuna com equipes das secretarias estaduais de Saúde eDefesa Civil (Sedesc) e de Governo para identificar as necessidadesmais urgentes de cada município.