Jorge Wamburg
Enviado Especial
Goiânia - As chuvas em Santa Catarina que causaram a morte de quase 100 pessoas e deixarammilhares desabrigadas, foi motivo de um pedido de ajuda no encontro de empresários em Goiania, peloempresário de Criciúma Claiton Pacheco Galdino, dono de uma empresa depesquisa. Claiton apresentou aos seus colegas um balançodramático da situação: além das mortes, 50 mil pessoas sem casa atéontem (26) e oito municípios seriamente atingidos, deixando 100 milpessoas isoladas, mas afetando um total de 1 milhão 500 mil em todo oestado.Segundo o empresário, é impossível calcular osprejuízos materiais antes que as águas comecem a baixar, mas a situaçãoé grave devido à enorme destruição ocorrida no setor produtivo doEstado. Em Criciúma, por exemplo, ele disse que a indústria decerâmica, um dos pontos fortes da economia local, está parada porque ofornecimento de gás natural está interrompido.“Em outras regiões, como o Vale do Itajaí , váriasindustrias foram invadidas pelas águas e pelo menos 20 mil residênciasforam destruídas. Outras fábricas não podem funcionar por falta defuncionários, que perderam suas casas”, contou o empresário. Em seu pedido de ajuda, Claiton listou roupas,colchões, cobertores, água potável, produtos de higiene e outrosgêneros não perecíveis, além de doações em dinheiro, que podem serfeitas nas contas da Defesa Civil de Santa Catarina . A partir de hoje(27), um stand passou a funcionar no Centro de Convenções, na área doCongresso, para receber as doações.