BB e Contraf avaliam situação de empregados com a compra da Nossa Caixa

21/11/2008 - 13h29

Danilo Macedo e Ivy farias
Repórteres da Agência Brasil
Brasília e São Paulo - A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) está reunida, neste momento, em Brasília, com o presidente do Banco do Brasil,  Lima Neto, para discutir a situação dos funcionários da Nossa Caixa e do próprio BB.Ontem (20), quando foi anunciada a aquisição do banco paulista, Lima Neto não falou em demissão de funcionários, mas disse  que cerca de 30 agências das duasinstituições deverão ser fechadas. O presidente do Banco do Brasil garantiu que seria estudada uma forma de aproveitar os funcionários dessas agências.A aquisiçãoda Nossa Caixa transforma o Banco do Brasil como instituiçãofinanceira com o maior número de agências, 1.324, noestado de São Paulo. Para ser aprovado, o negócio aindadepende da votação de uma lei pela AssembléiaLegislativa do estado. Segundo o presidente doSindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região,Luiz Cláudio Marcolino, entre as reivindicações estão a manutençãodos postos de trabalho e a garantia dos direitos dos trabalhadores daNossa Caixa, apreservação das bandeiras das duas instituições e que estas continuem voltadas para o fomento e odesenvolvimento locais. Marcolino defendeu ainda o não-fechamento de agências.Ontem (20), o vice-presidente de Finanças doBanco do Brasil, Aldo Luiz Mendes, disse que cerca de 30 agênciaspoderão ser fechadas em municípios que tenhamentre 10 mil e 15 mil habitantes no estado de São Paulo. Ogovernador José Serra, no entanto, afirmou que a negociaçãosó foi fechada depois que o BB garantiu que nãohaveria demissões.  "Vamos reivindicar a unificaçãode direitos como planos de cargos e salários, fundos depensão e programas de assistência médica.Defendemos que valha o mais vantajoso para os trabalhadores, jáque algo diferente disso significaria perda de direitos", afirmou Marcolino.