Programa de capacitação para indústria de petróleo seleciona 42 mil em novembro

18/09/2008 - 16h17

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Plano Nacional de Qualificação Profissionaldo Programa deMobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) vai abrir, em novembro, seleção pública para capacitaçãode 42.402 pessoas para o mercado de petróleo e gás.  Os selecionados serão capacitados ainda este ano. O objetivo do Prominp, programa coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, é capacitar cerca de 112 mil profissionaisnos próximos três anos.A próxima seleção será em julho de 2009, quando serão abertas 22.545vagas. As informações são do coordenador-executivo do Prominp, José RenatoFerreira de Almeida, que participou hoje (18) da Rio Oil & Gas, feira e conferência sobrepetróleo e gás natural.Almeida ressaltou que a capacitação é importante em função do crescimento do mercado de petróleo. Ele lembrou que, para o desenvolvimento das atividades do setor petróleo, no país, serão feitos investimentos de US$ 128 bilhões nos próximos quatro anos -US$ 97,4 bilhões da Petrobras e US$ 30,6 bilhões das demais operadoras.  O Prominp projeta que haverá um pico dedemanda de 110 mil profissionais no mercado, até 2012, com as novas encomendasna área de petróleo e gás. "As indústrias brasileiras atendem 75% de nossasdemandas. O que queremos é garantir que, com o aumento da procura, estepercentual seja mantido", justificou.Mesmo sem levar em conta as demandas do pré-sal, houve um crescimentode 42,8% na expectativa inicialmente prevista da demanda por mão-de-obraespecializada. Inicialmente,esta expectativa de pico de demanda de profissionais era de 77 mil.O coordenador apresentou um mapa geral decompetitividade da indústria, onde o Prominp avalia que as indústrias de altacompetitividade devem aumentar sua infra-estrutura e capacidade fabril, enquantoas de média competitividade - além de ampliar a infra-estrutura – precisarão investirno avanço tecnológico. Almeida recomendou, ainda, que, para os bens que não sãoproduzidos no Brasil - a exemplo de motores e turbinas a gás – hajam iniciativasno sentido de atrair indústrias estrangeiras ou de desenvolver fornecedoreslocais.