Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O governo espanholdecretou três dias de luto oficial em Madri em memóriaàs vítimas do aciodente aéreo que está sendo considerado o maior dos últimos 25 anos. Os responsáveis pela investigaçãodo caso começam a analisar hoje (21) os destroços e ascaixas-pretas do avião MD-82 da Spanair, que saiu da pista e pegoufogo ontem (20) ao tentar decolar do Aeroporto Iinternacional deBarajas, matando 153 pessoas. As informações sãoda BBC Brasil.Parentes das vítimasjá começaram a chegar ao necrotério improvisadoem um centro de convenções nos arredores da capitalespanhola para identificar os corpos. Muitos vieram dasIlhas Canárias, destino da aeronave. Vários corposforam retirados do local do acidente ainda na noite de ontem.Dezenove pessoassobreviveram ao desastre no Terminal 4 do aeroporto, mas muitasestão ferimentos graves, segundo informou a ministra doDesenvolvimento da Espanha, Magdalena Álvarez. Ela disse que o avião já haviatentado decolar antes, mas voltou à pista devido a umproblema técnico. A segunda tentativa de decolagem teria sidofeita uma hora depois do horário inicial previsto para a saídado vôo. A imprensa espanhola divulgou que o piloto havia relatado uma falha no medidor de temperatura, masacreditava-se que o problema havia sido resolvido. Magdalena Álvarez adiantou que os investigadores jádescartaram a possibilidade de sabotagem do MD-82 e consideram o casocomo um acidente.A companhia aérea Spanair divulgou umnúmero de telefone (0034 800 400 200) para "facilitarinformações" a parentes de passageiros queestavam no vôo.