Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O presidente da Costa Rica, Óscar Arias Sánchez, participou hoje (31) de um encontro na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para conhecer as oportunidades de negócios com o Brasil. Dependente do turismo, agricultura e exportação de produtos eletrônicos, a Costa Rica espera alcançar a meta de US$ 18 bilhões em exportações e para isso deve intensificar as relações comerciais com o mercado brasileiro.Segundo informações da Fiesp, a Costa Rica é a maior importadora de produtos de Ribeirão Preto, no interior paulista, e o álcool é o principal produto nessa troca comercial. Em 2007, o país também importou do Brasil cerca de 300 toneladas de sementes de capim, suficientes para semear aproximadamente 75 mil hectares, no valor de US$ 1,5 milhão.De acordo com Sánchez, o comércio entre Brasil e Costa Rica ainda é pequeno e há grande potencial para se desenvolver. Sánches destacou que a posição geográfica do país facilita o desenvolvimento do comércio com a América do Norte e Central, mas não com a América do Sul. “Esta visita nos abre novas oportunidades porque nós vamos nos conhecer melhor. E a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva á Costa Rica será igualmente importante”.Ele ressaltou que o desenvolvimento do etanol na Costa Rica é pouco expressivo, porque o país é muito pequeno e os engenhos de açúcar são limitados na comparação com o Brasil. “É necessário uma tecnologia que se adequasse às necessidades de nosso país, que só existe aqui. Por isso, queremos aprofundar o conhecimento dessas empresas pequenas para desenvolver o etanol lá.”Sánches disse que a Costa Rica vende produtos a 150 países, faturando US$ 1,5 milhão e US$ 3,5 milhões em serviços. “Na Costa Rica, o comércio de bens e serviços representa 100% do nosso Produto Interno Bruto. O comércio com a América do Sul é muito pouco., só 2% do comércio total”. Ele afirmou que a Costa Rica pode comercializar produtos de informática e de alta tecnologia.