Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - As vendas no comércio varejista cresceram 0,6% em maio na comparação com abril, mês em que o resultado ficou praticamente estável, com leve alta 0,2%. O setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidase fumo, com crescimento de 8,4%, voltou a ser o responsável pela maiorcontribuição, respondendo por 39% da taxa global.Em relação a maio de 2007, o aumento foi de 10,5%. De acordo com os dados divulgados hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de janeiro a maio, a alta acumulada é de 10,9% e em 12 meses, de 10,3%. Em relação a maio de 2007, todas as atividades apresentaram alta.A Pesquisa Mensal do Comércio também revela que a receita obtida pelo comércio varejista cresceu 1,3% frente a abril e 16,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Desde o início do ano, a alta acumulada é de 15,9%, e 14,3% nos últimos 12 meses encerrados em maio.Sete das dez atividades investigadas pelo IBGE registraram aumento no volume de vendas, na comparação com o mês de abril. As contribuições positivas vieram dos setores de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (5,1%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,0%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,1%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,1%), combustíveis e lubrificantes (0,8%); material de construção (0,7%) e móveis e eletrodomésticos (0,4%).Os setores que apresentaram queda foram livros, jornais, revistas e papelaria (-0,1%) e tecidos, vestuário e calçados (-1,0%).As vendas do setor de veículos e motos, partes e peças ficaram estáveis na passagem de um mês para outro.Regionalmente, o levantamento aponta que apenas Sergipe (-0,7%); Pará (-1,1%) e Amazonas (-1,4%) tiveram quedas em relação a maio do ano passado. Entre os estados que apresentaram as maiores altas nas vendas do comércio varejista estão Goiás (15,8%); Rio Grande do Norte (15,5%); São Paulo (14,8%); Mato Grosso (13,8%); Espírito Santo (12,8%) e MatoGrosso do Sul (12,3%).