Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Polícia Federal (PF) prendeuna manhã de hoje (15) oito pessoas acusadas de irregularidades na extração mineral no Amapá. Os 50agentes que participam da Operação Akator, comofoi chamada, têm ainda mais dois mandados de prisão enove de busca e apreensão para cumprir.
Entre os presos, há trêsfuncionários públicos: dois trabalham noDepartamento Nacional de Produtos Minerais (DNPM) e um na JuntaComercial do Amapá. Os outros sete suspeitos sãoempresários, geólogos ou pesquisadores do ramo demineração.
Os agentes observaram que os relatóriosaprovados pelos dois servidores do DNPM supervalorizavam o potencialde algumas minas, facilitando a atração deinvestimentos de empresas estrangeiras.
Segundo a PF, a Operação Akatorteve início em junho de 2007, após denúncia delavra clandestina e extração de ouro no municípiode Calçoene (AP) e não tem ligação com a OperaçãoToque de Midas, desencadeada na última semana no estado, que investiga irregularidades na licitação daestrada de Ferro do Amapá, vencida pela empresa MMX, de propriedade de Eike Batista, além de desvio de ouro lavrado nas minas dointerior do Amapá.
A Polícia Federal do Amapá fará um balanço da operação em entrevista coletiva às 15h30.