Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Justiça doTrabalho de Macaé, no Rio de Janeiro, negou habeas corpusao Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro NF), em que pretendia configurar umsuposto cárcere privado praticado pela Petrobras nasplataformas da Bacia de Campos, na costa norte fluminense.As denúncias deque a estatal estaria mantendo trabalhadores em cárcereprivado foram levantadas na segunda-feira (14), no primeiro dia deparalisação dos petroleiros.Segundo o Sindipetro, aestatal estaria impedindo o desembarque de trabalhadores dasplataformas com o intuito de dar continuidade à produçãode petróleo e minimizar as perdas da estatal com a greve.O sindicato denunciouespecificamente o cárcere privada de petroleiros que integrama brigada contra incêndio e as tripulações dasbaleeiras, que estariam sendo impedidos pela Petrobras de deixar osseus postos de trabalho. A decisão daJustiça do Trabalho de Macaé foi anunciada pelaPetrobras por meio de nota, na qual informou ainda que a produçãona Bacia de Campos está totalmente normalizada. De acordo com aestatal, a última plataforma que encontrava-se parada, a P-27,retomou a produção ainda na noite de segunda-feira.A empresa informou quevem realizando regularmente os procedimentos de embarque edesembarque da sua força de trabalho, mantendo as condiçõesde segurança operacional das unidades de produção.A Petrobras diz aindana nota, que continua esperando o retorno do Sindipetro NF àmesa de negociação.