Nadadores que disputam seletivas no Rio confiam em medidas contra a dengue

06/05/2008 - 16h12

Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A dengue não émais motivo de preocupação no Parque AquáticoMaria Lenk, onde são disputadas as últimas seletivas denatação para os Jogos Olímpicos de Pequim, queserão realizados em agosto. Como o parque fica na zona oestedo Rio, região da cidade mais atingida pela doença, osorganizadores chegaram a cogitar a transferência da competição.Hoje (6), na abertura das seletivas, aConfederação Brasileira de Desportos Aquáticos eo governo estadual falaram sobre as medidas adotadas para manterlonge dos atletas o mosquito Aedes aegypti, transmissor dadoença. Segundo o secretário estadual de Saúde,Sérgio Côrtes, uma faixa de proteção comraio de 1 quilômetro do Maria Lenk está sendo vistoriadapor agentes de saúde.“Fizemos um cinturão buscando criadouros,usamos fumacê contra o mosquito adulto. E fazemos um trabalho[de prevenção] nos hotéis e de combate aolongo do trajeto pelo qual passarão os atletas”, explicouCôrtes.Já classificado para Pequim, o nadadorRodrigo Castro, de Belo Horizonte, disse que acredita na eficáciadas medidas, que foram divulgadas para os atletas antes mesmo dacompetição, mas ressaltou que não deixa de secuidar, mesmo estando um pouco mais despreocupado. “A precauçãoque tive foi trazer repelente, andar sempre de calça comprida,de manga comprida, parecendo um astronauta", disse Castro. "Porenquanto, não tenho visto mosquito, não.” A nadadora carioca Mariana Brochado contou que,nos últimos dias, procurou tranqüilizar os colegas quantoà dengue e lembrar que a preocupação dos atletasdeve ser com a classificação nas seletivas.“Emjaneiro e fevereiro foi pior. Agora, o clima está melhor. Aqui[no Parque Maria Lenk] venta muito, não estámuito calor. A galera pode ficar tranqüila e focar nosresultados dentro da água”, disse Mariana, que ainda precisagarantir índice para disputar a Olimpíada em Pequim.