Mariana Jungmann
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Plano de Enfrentamento à Pedofilia, que vinha sendo elaborado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), da Presidência da República, só deve ser retomado quando a CPI da Pedofilia chegar ao fim. Segundo Rogério Sottili, secretário-adjunto da SEDH, “a partir do resultado da CPI o governo vai tomar as medidas necessárias”. Recentemente na CPI, o presidente da ONG SaferNet, Tiago Tavares, que analisa e encaminha denúncias de crimes de pedofilia cometidos na internet, acusou o governo de ter engavetado o plano e de não criar políticas públicas para coibir os abusos sexuais contra crianças. Sottili nega que as ações de combate à pedofilia não estão sendo cumpridas. “Nós temos o Disque 100 para receber denúncias, temos convênios com o Ministério da Justiça para, com a ajuda da Polícia Federa e a Polícia Rodoviária Federal, prendermos as pessoas denunciadas”, disse. Ele reconheceu porém que “algumas medidas que foram tomadas esbarraram em questões legais” e que “o debate está no Congresso”.