Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Um efetivo de 1.200 homens do Corpo de Bombeiros ajuda no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, nas áreas de maior infestação na capital fluminense. Segundo o coronel Djalma Antonio de Souza Filho, diretor do Departamento Geral de Defesa Civil e coordenador da operação de campo contra a doença, o trabalho não tem data prevista para acabar.Desde o dia 28 de fevereiro, 500 bombeiros atuavam no trabalho e desde ontem (24) o efetivo foi ampliado. Pela manhã, os bombeiros se concentram no subúrbio de Guadalupe, de onde saem para os locais indicados pela Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil como áreas de maior infestação do mosquito. Hoje (25), os trabalhos foram realizados no bairro de Curicica, em Jacarepaguá, na zona oeste, que tem a maior incidência da doença. Amanhã (26) eles continuarão no bairro e chegarão à comunidade do Arco Íris, onde três crianças já morreram. "A situação nesta região está crítica e acredito que ficaremos nela por toda a semana, se não chover. Hoje encontramos focos gigantescos", disse o coronel. Com chuva, explicou, os bombeiros não têm condições de trabalhar nas ruas. Os próximos locais de atuação são as comunidades próximas ao Riocentro, Recreio dos Bandeirantes, Grota Funda, Vargem Grande e Vargem Pequena, todas na zona oeste. "O trabalho é muito demorado porque temos que ir a cada residência, onde orientamos os moradores e usamos o larvicida para eliminar os focos", acrescentou.