Governo lançará em breve ações para fortalecer a indústria nacional, diz Lula

20/03/2008 - 16h52

Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente LuizInácio Lula da Silva informou hoje (20) que lançará,em breve, ações para fortalecer as indústriasbrasileiras. De acordo com o presidente, a proposta terá comoobjetivo desenvolver regiões que não têm ou têmpoucas indústrias."Vamos lançaruma proposta de política industrial para que a gente possa tero território nacional mais justamente compensado por fábricas,para que nós possamos induzi-las a ir para outras regiõesque tenham menos possibilidade de se desenvolver", disse. Lula participou hoje(20), em Foz do Iguaçu (PR), da cerimônia de assinaturade contratos de cessão de uso de águas públicasa famílias de ribeirinhos, para criação depescado, e de contratos do Programa de Aceleração doCrescimento (PAC), no valor R$ 28,4 milhões, para a construçãode dois conjuntos habitacionais na cidade. Também foiassinado um protocolo de cooperação técnicaentre a Petrobras e os estados de Mato Grosso do Sul e do Paranápara a construção de um alcooduto. "Oque nos fizemos hoje aqui foi dar seqüência a um trabalhoque já vem sendo feito há algum tempo para transformaros pescadores e as pescadoras brasileiras em cidadãos comresidência fixa, com local de trabalho e com a certeza de queterão apoio do governo para que eles possam ser produtivos ese transformarem definitivamente em cidadãos brasileiros",afirmou. O presidente destacou a importância do protocoloassinado hoje para a construção do alcooduto, porquefacilitará a exportação do combustível."Esse protocolo que assinamos aqui hoje é uma coisaexcepcional, porque nos estamos planejando o futuro. Não éa Petrobras imaginar que primeiro tem que ter 60 bilhões delitros produzidos para justificar economicamente fazer e nem osprodutores ficar esperando que o primeiro passo é esse paradepois plantar. Tem que ser um jogo casado, um jogo combinado",disse.Lula criticou os Estados Unidos e a União Européiapor não taxarem as importações de petróleo,mas taxarem a de biocombustível.