Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A ampliação das oportunidades para os jovens vem com ocrescimento do país. O Brasil tem de crescer, gerar emprego e, assim, os jovensterão garantidas suas oportunidades. A afirmação é do ministro-chefe daSecretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, em entrevista a emissoras de rádio no estúdio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) em Brasilia. Ele ressaltou, no entanto, que o crescimento econômico deveseguir um modelo que leve à inclusão social. “O crescimento econômico agora éde outra maneira. Ele está resultando, inclusive, na expansão de emprego para ojovem em todas as regiões do país. E o segredo disso, na minha opinião, é quenós estamos crescendo via mercado interno. Isso também explica por que oBrasil, hoje, está menos vulnerável às crises internacionais”, afirmou.Em entrevista a emissoras de rádio, o ministro falou sobre a1ª Conferência Nacional da Juventude, a ser realizada na capital federal de 27a 30 de abril. Dulci também comentou sobre o Programa Nacional de Inclusão deJovens (ProJovem), destinado a jovens de 15 a 29 anos que buscam maiorescolaridade e qualificação profissional.Segundo o ministro, “o jovem não pode ser tratado comoproblema, mas sim como parte da solução, e deve ser estimulado a participar” das decisões políticas. Dulci defendeu a adoçãode políticas específicas, como a criação da Secretaria Nacional do Jovem e opróprio ProJovem.O programa foi aplicado inicialmente nas 27 capitaisbrasileiras e estendido, em caráter experimental, para as cidades com mais de200 mil habitantes localizadas nas regiões metropolitanas. O ministro disseque, apesar de o programa já ter atendido cerca de 235 mil jovens, a falta derecursos impossibilitava sua ampliação.Com o aumento de recursos anuais no fim do ano passado, que passou de R$ 250milhões para mais de R$ 1 bilhão, o ministro Luiz Dulci acredita que o programapoderá se expandir para todo o país. Segundo ele, até 2010, os gastos previstos dentro do ProJovem são de R$ 5,4 bilhões.