Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Programa Pró-Eqüidadede Gênero, que contempla com um selo as empresas que trabalhampara diminuir as diferenças entre homens e mulheres no espaçode trabalho, será estendido à iniciativa privada emsua segunda edição, que será concluída nofinal deste ano. Na primeira edição, apenas empresaspúblicas participaram.
Oprograma é uma das ações previstas no 1ºPlano Nacional de Políticas para as Mulheres, lançadoem 2004. “O selo visa à promoção da cidadania e àdifusão de práticas exemplares nas organizações,ou seja, ele vai evidenciar o compromisso da organizaçãocom a eqüidade de gênero”, explica a coordenadora doprograma, Eunice Léa de Moraes.
Naprimeira edição, realizada em 2005, foram premiadas 11empresas estatais. Na segunda edição, 30 empresas seinscreveram.
Quando aempresa assina a adesão ao programa, faz um diagnósticosobre a eqüidade de gênero no seu espaço de trabalho. Sefor detectado algo que não existe e que possa contribuir paraeliminar a discriminação, a empresa faz um plano deação, com metas para superar aquelasdeficiências. Um comitê gestor deve gerenciar a execuçãodo programa dentro da empresa.
Segundo a coordenadora, o Pró-Eqüidade de Gênero épermanente e está contemplado no 2º Plano Nacional dePolíticas Públicas para as Mulheres, que serálançado hoje (5). “A proposta é que seja parte dacultura das empresas, para que futuramente não precise mais de terum programa para isso”, avalia.