Questões técnicas adiaram acionamento de usina térmica em Mato Grosso, diz ministério

06/02/2008 - 17h07

Marco Antônio Soalheiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Adequaçõestécnicas ainda não conclusas impediram que a UsinaTermelétrica Mário Covas entrasse em operaçãoa partir de hoje (6), com base em óleo diesel, conformeprevisto anteriormente pelo Comitê de Monitoramento do SetorElétrico (CMSE). A informação é daassessoria de imprensa do Ministério de Minas e Energia (MME).A reportagem telefonou para a sede da termelétrica, emCuiabá, e foi informada por uma atendente de que a usina nãoestá mesmo em operação. Os funcionáriossó voltam ao expediente de trabalho a partir de amanhã,quando será possível esclarecer os detalhes que aindaimpedem a operação e uma nova previsão de data.As diretrizes para o despacho, emcaráter excepcional, da usina termelétrica forampublicadas pelo MME na Portaria 31. O documento recomendava a FurnasCentrais Elétricas, à Empresa Produtora de Energia(EPE), à Agência Nacional de Energia Elétrica(Aneel) e ao Operador Nacional do Sistema (ONS) a adoçãode todos os atos necessários à operaçãoda usina a partir do dia 6 de fevereiro de 2008. O tempo de operaçãopoderia ser de até 120 dias. Um redução seriapossível por meio de nova deliberação do CMSE.Com a utilização doóleo diesel como combustível, a usina deverágerar, inicialmente, 195 megawatts em fevereiro, sem que sejadescartada uma ampliação de capacidade. A TermelétricaMário Covas está fora de operação regulardesde o final de agosto, pela interrupção defornecimento de gás da Bolívia.Em dezembro, por precauçãoem razão da seca prolongada e do baixo nível dosreservatórios, ogoverno federal determinou o acionamento do parque térmicopara garantir o atendimento da demanda de energia. Mas, com as chuvascrescentes registradas no mês passado, o ministro de Minas eEnergia, Edison Lobão, jácogitou desligar parte dessas usinas.