Daniel Mello
Da Agência Brasil
Brasília - O presidente nacional do PSTU, José Maria de Almeida e o conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio de Janeiro e militante do partido, Aderson Bussiger, se reuniram hoje (17) com o ministro da Justiça, Tarso Genro, para pedir providências a respeito da invasão da sede do partido em dezembro do ano passado.De acordo com José Maria, o ministro Tarso Genro considerou as denúncias graves e garantiu que a Polícia Federal abrirá inquérito para investigá-las.
Ainda segundo o presidente do PSTU, as evidências apontam para um crime político e não para um roubo comum.
“Os equipamentos mais valiosos permaneceram na sede, enquanto o que foi levado tinha um valor financeiro menor, mas reunia informações sobre o partido,”afirmou.
Ele acredita que a invasão foi "uma busca de informações para efeito de controle, por parte dos organismos de segurança do Estado”.
José Maria, no entanto, não especificou quais seriam esses organismos.
A sede do PSTU, que fica na cidade de São Paulo, foi invadida as 2h59 da madrugada do dia 30 para 31 de dezembro do ano passado, por um grupo de três pessoas, que permaneceu dentro do prédio por um período de quatro horas, segundo filmagens das câmeras de segurança do local.
O PSTU informou que foram levados computadores e a prestação de contas do partido e deixados para trás talões de cheques, uma impressora e dois celulares novos.
O partido também alegou em nota que, até o momento, “não houve absolutamente nenhuma investigação policial”.