UNE apóia exigências aos cursos de direito, mas cobra avaliação mais ampla

16/01/2008 - 21h52

Marco Antônio Soalheiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A União Nacionaldos Estudantes (UNE) apóia medidas paragarantir a qualidade de ensino, mas entende que elas devem serampliadas para todos os cursos a partir de um instrumento jáaprovado em lei e que ainda não estaria em pleno vigor: oSistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior(Sinaes).A afirmaçãoé da diretora de comunicação da entidadeestudantil, Luana Bononi, que comentou o anúncio a ser feito pelo Ministérioda Educação amanhã (17), de exigênciasde melhor qualidade de ensino para os cursos particulares de direito.Bononi ressalvou que no ano passado aUNE boicotou o Exame Nacional Nacional de Desempenho dos Estudantes(Enade): "Apenas a prova não é suficientepara apontar a qualidade e as deficiências de um curso.” OSinaes prevê, segundo ela, uma avaliação maisabrangente, com constantes visitas técnicas às instituições de ensino. A expansão do ensino superior, a partir da década de 90, ocorreu de forma desordenada, acrescentou. Para a UNE, essa expansão garantiria nas estatísticas umnúmero maior de universitários, sobretudo por meio de universidade privadas.“É importanteque se tenha instrumentos para garantir a qualidade de ensino, paraque a expansão seja feita de forma conseqüente.Universidades não podem ser fábricas de venderdiploma”, afirmou Bononi.