Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Uma missa realizada em Natal (RN) marcou um ano da morte do cobrador de ônibus Wescley Adriano da Silva, 22 anos, que trabalhava na empresa Transcooper e foi uma das vítimas do acidente na linha 4 da futura Estação Pinheiros do metrô, em São Paulo. De acordo com seu tio, Elenildo Adriano da Silva, a cerimônia foi marcada na capital do Rio Grande do Norte em razão de parte da família viver lá. Os parentes de Wescley pensam em mandar celebrar outra missa na manhã deste domingo na capital paulista.Segundo Elenildo, as famílias das vítimas chegaram a pensar em promover uma cerimônia no local do acidente, mas acabaram desistindo em virtude de a área estar embargada pela Justiça e ser de difícil acesso. Além de Wescley, também morreram no acidente o motorista da van Reinaldo Aparecido Leite, os passageiros Márcio Alambert e Valéria Alves Marmit, o office boy Cícero Augustino da Silva, o motorista de um caminhão que também foi “engolido” pela cratera Francisco Sabino Torres e a aposentada Abigail de Azevedo.Hoje (12), na futura estação Pinheiros, não havia operários trabalhando. Apenas estavam no local alguns seguranças do consórcio responsável pelas obras. O local ficará embargado pela Justiça até março deste ano, quando o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) deve concluir o laudo final sobre as causas do acidente.