Brasil tem razões para continuar acreditando na expansão econômica, avalia presidente do BC

30/10/2007 - 10h49

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O mercado financeirointernacional está em alta volatilidade (oscilação)desde junho do ano passado, por causa da crise imobiliária dosEstados Unidos e as conseqüências são incertas. Nocaso do Brasil, há razões para continuar acreditando naexpansão da econômica, embora o país não esteja “totalmente imune com o que se passou com os parceiros externos”.A avaliaçãoé do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Elevoltou a afirmar que o aumento da turbulência internacionalocorre no momento em que o Brasil está preparado. Ele lembrouque as reservas internacionais são de cerca de US$ 160bilhões, há menor endividamento externo, maiorflexibilidade cambial e redução da dívida emrelação ao Produto Interno Bruto (PIB) - a economia dopaís - o aumento da geração de emprego e ainflação em queda.Meirelles enfatizou quea atuação dos bancos centrais no Brasil e no mundo épreventiva e visa o futuro. “É muito importante queenfatizemos que os bancos centrais tiveram açãopreventiva e não reativa”, já que a políticagradual evita mudanças abruptas na política monetária.O presidente do Banco Central participa, na Câmarados Deputados, de audiência pública para prestaçãode contas e avaliação das metas das políticasmonetária, creditícia e cambial, além de análisedo balanço semestral da autarquia.O compromisso atende à exigêncialegal de uma visita semestral do presidente do BC ao CongressoNacional, prevista no Artigo 9º da Lei de ResponsabilidadeFiscal. A audiência pública é conjuntadas comissões Mista de Planos, Orçamentos Públicose Fiscalização; de Finanças e Tributação;Fiscalização Financeira e Controle; e deDesenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio.Também participam da reunião representantes dascomissões de Assuntos Econômicos e de Meio Ambiente,Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle doSenado.