Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil
Cruzeiro do Sul (AC) - Após passar pormais uma etapa de sua viagem a postos militares fronteiriços doComando Militar da Amazônia (CMA), o ministro da Defesa, NelsonJobim, identificou escassez de profissionais no atendimento àsaúde.“Em Tabatinga e emPalmeiras do Javari [no Amazonas] constatamos um problemabásico, que é a falta de pessoal de saúde”,disse hoje (15), ressalvando: “Observamos que as enfermarias e os postos desaúde estavam completos."É o quarto dia daviagem do ministro e de outras autoridades à Amazônia.Na maior parte dos locais visitados, o atendimento à populaçãoé feito por médicos militares, que servem durante doisanos em cada local. O ministro também comentou a situaçãodos profissionais civis de saúde como parte da solução.“Temos que pensar como fazer para termos médicos eenfermeiros nestas regiões do país. Talvez pudéssemospensar numa forma de os que se formam em universidades públicasrecompensarem o Estado e a nação brasileira prestandoserviços nesses locais.” Jobim disse que vai procurar pôro assunto em discussão.Ele passou a noite em Tabatinga(AM), na fronteira com Colômbia e Peru. Visitou o 1ºPelotão Especial de Fronteira na comunidade de Palmeiras deJavari. Seguiu viagem para Cruzeiro do Sul (AC), onde falou àimprensa nesta tarde. A bordo de helicópteros, ele e acomitiva se dirigiram ao Destacamento de Marechal Taumaturgo, ondefica o 71º Batalhão Especial de Infantaria de Selva. Os ministros doSuperior Tribunal de Justiça (STJ) que estavam na comitivaretornaram ontem a Brasília.