Com incorporação pelo BB, banco catarinense evita diluição na cadeia privada, diz Mantega

05/10/2007 - 16h05

Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje (5), em Florianópolis, que a transferência do controle do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) para o Banco do Brasil evita que a instituição "seja diluída dentro de uma cadeia privada", o que, segundo ele, ocorreria se fosse privatizada.De acordo Mantega, com a ajuda do banco federal, o Besc terá condições de acompanhar a oferta de crédito nacional que vem sendo feita pelo governo. O ministro citou as linhas de empréstimo para aposentados e com desconto em folha de pagamento.Já o presidente do Banco do Brasil, Antônio Francisco de Lima Neto, disse que a incorporação faz parte da estratégia de fortalecer a presença do banco no mercado.Os governos federal e de Santa Catarina firmaram hoje (5) termo aditivo para dar início ao processo de incorporação do Besc pelo Banco do Brasil. Com isso, o banco catarinense deixará de ser privatizado, como estava previsto desde 1999. O Senado precisa aprovar o termo aditivo, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá de editar decreto retirando o banco do Programa Nacional de Desestatização (PND). O processo de transferência deve ser concluído em até um ano.