Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A redução da taxa básica de juros (Selic) tornou mais barato o crédito e incentivou o consumo, incentivando o crescimento de 4,9% observado no primeiro semestre deste ano para o Produto Interno Bruto(PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país. A avaliação é do economista João Sicsú, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).O resultado “extremamente positivo” é fruto dessa política fiscal e já de iniciativas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), segundo ele. “Esses dois fatores contribuíram para o crescimento econômico e ele tem qualidade porque está baseado no crescimento do consumo das famílias, que é uma necessidade da sociedade brasileira".Sicsú acredita que o crescimento atual deve sustentar-se pelos próximos anos, já que houve aumento de investimento. "Isso pode indicar que nós estamos entrando numa fase de crescimento mais sustentável. Que esse  não será novamente  mais um vôo de galinha”, concluiu.Entre o primeiro e o segundo trimestres deste ano, o PIB evoluiu 0,8%. No segundo trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado, o crescimento observado do PIB foi de 5,4%, acumulando nos últimos 12 meses alta de 4,8%. (Alana Gandra)