Nevoeiro e chuva provocam terceiro fechamento de pista no Aeroporto de Congonhas

24/07/2007 - 16h35

Gabriel Corrêa e Isabela Vieira
Da Agência Brasil
São Paulo e Brasília - A pista do Aeroporto de Congonhas foi fechada hoje (24), pela terceira vez no dia, às 15h22 para pouso, devido ao forte nevoeiro e à chuva na capital paulista. A informação consta do último boletim da EmpresaBrasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Durante as interrupções, eramrealizadas apenas decolagens com o auxílio de instrumentos. Aprimeira interrupção foi desde a abertura do aeroporto,às 6 horas, até as 8h50, e a segunda, das 11h05 até às 14 horas.Devido as paralisações, 49% dosvôos em Congonhas foram cancelados até às16 horas.Dos 175 programados, 86 não partiram. Entre às 0 hora e às16 horas decolaram com atraso de mais de uma hora 19 vôos (10,8%).De acordo com a Infraero, um forte nevoeiro encobre a cidade de SãoPaulo e é responsável pela baixa visibilidade.Durante a manhã,no Aeroporto de Congonhas, os pilotos tiveram que ser orientados porinstrumentos nas manobras de saída e  de chegada, por causa do nevoeiro. Até as 14h25, dos 167 vôos programados,48 (28,7%) estavam atrasados e 2 (1,2%), cancelados, de acordo com aassessoria de imprensa da Infraero.Em Guarulhos, o aeroporto de Cumbica é omaior em números absolutos em atrasos - 46 dos 106 vôosprogramados. De acordo com a assessoria de imprensa, aresponsabilidade, dessa vez, é das companhias aéreas. Omal tempo não afetou a programação dos vôos.Percentualmente, entre 0h e 14h30, o aeroporto deRecife teve o maior número de vôos atrasados 62,9%. AInfraero no Aeroporto de Guararapes atribuiu à situaçãoao tempo ruim de São Paulo, que afetou terminais em todo opaís. Em relação ao número deatrasos, Brasília não fica muito longe de Recife econtabiliza 58,1% atrasos até às 14h30.Quase a metade dos vôos programados parahoje (24) partiram com atrasos (38%) ou foram cancelados (17,8%),segundo boletim da Infraero divulgado às 14h30. A situaçãonos aeroportos do país continua afetando passageiros em todo opaís, passados quatro dias da pane no Centro Integrado deDefesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo(Cindacta ) 4, em Manaus.