Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Polícia Federal (PF) investigou hoje (21) Adão Pirajara Amador Farias, ex-chefe de gabinete da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal durante a gestão do deputado distrital Pedro Passos Júnior (PMDB-DF). A ação se originou a partir de uma denúncia de que o assessor teria queimado documentos na churrasqueira de sua casa e que teriam ligação com o esquema de fraudes envolvendo a empresa Gautama, desarticulado pela Operação Navalha.Depois de prestar depoimento à ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ele foi liberado. A ministra o inocentou do flagrante de destruição de documentos, cujos restos foram apreendidos por policiais federais. A ministra também determinou que a PF realize novas buscas e apreensões nos endereços do deputado, preso desde a última quinta-feira (17) durante a Operação Navalha. A PF o acusa de ter recebido propina da Construtora Gautama, beneficiada em uma obra pública no Distrito Federal.Antes da chegada de Amador Farias para depor no STJ, foi concluído o depoimento de Ernani Soares Gomes Filho, servidor do Ministério do Planejamento. Ele foi o quinto acusado na Operação Navalha a ter a prisão preventiva regovada pela ministra nesta segunda-feira.