Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A executiva nacional do PDT se reuniu na tarde de hoje (17) sob a presidência do ministro do Trabalho e presidente da legenda, Carlos Lupi, para avaliar as especulações surgidas em torno do governador do partido Jackson Lago, do Maranhão. Ao longo do dia, circularam informações de que ele estaria envolvido diretamente com as denúncias levantadas pela Operação Navalha, da Polícia Federal, podendo, inclusive, ser preso.A operação foi deflagrada nesta manhã com o objetivo de desarticular um esquema de desvio de recursos para obras públicas. Até o momento, a PF prendeu 46 pessoas, mas ainda falta cumprir dois mandados de prisão. Dentre as detenções feitas no Maranhão, estão a do sobrinho de Jackson Lago e também o secretário de Infra-Estrutura do Maranhão, dentre outras pessoas ligadas à administração estadual. Ao final da reunião, o partido divulgou uma nota, em que manifesta solidariedade ao governador. "A executiva nacional do PDT vem publicamente manifestar a sua integral solidariedade ao governador do Maranhão, companhiero Jackson Lago, homem íntegro, ético e com uma vida inteira dedicada ao Maranhão e ao Brasil, ao mesmo tempo em que solicita à Polícia Federal o imediato esclarecimento dos fatos relacionados à Operação Navalha". A nota diz, ainda, que a executiva do partido condena a "manipulação para comprometer a imagem do governador Jackson Lago conduzida pelo império de comunicação ligado à oligarquia maranhense".Por fim, diz que a direção da legenda conhece o governador e "não teme" investigações sobre seu passado ou presente, "agora que é governador pela vontade da maioria do povo maranhense, após derotar uma oligarquia de há décadas controlava aquele estado.