Lourenço Melo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Somente no segundo semestre deste ano será possível ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) fazer um balanço conclusivo da economia gerada com o censo previdenciário em torno dos benefícios pagos a aposentados e pensionistas, afirma o presidente do instituto, Waldir Moysés Simão. Em entrevista à Agência Brasil, ele informou que a última etapa do censo "deverá estar concluída até o final de junho e já foram reconvocados 32 mil segurados que não se apresentaram para atualizar seus dados". O INSS publicou sábado passado na imprensa edital chamando esses segurados."Eles têm 30 dias para fazer a atualização cadastral nas agências do INSS". Se não não puderem comparecer ao instituto, os interessados "têm que mandar um representante legal ou um procurador, informando o novo endereço. Este será checado por funcionários do INSS que estão distribuídos em aproximadamente 1000 municípios para cobrir a totalidade (dos municípios) que envolve o país inteiro".O presidente do INSS conta que "muitas vezes o servidor viaja de ônibus para ir até a residência do segurado e checar que ele existe. Nem sempre é viavel usar veículos do instituto". Simão disse que não registra "qualquer caso de animosidade nesse trabalho", mas afirma que "quando são constatados casos de fraudes, após o exame burocrático da questão, uma força tarefa da Previdência Social, do Ministério Público e da Polícia Federal cuida do assunto".