Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O ministro da Previdência Social, Nelson Machado, disse hoje (18) que espera zerar, no próximo ano, o estoque de perícias-médicas que se formou em 2006, em função do fim da terceirização do médicos e da demora para a entrada dos novos peritos. "Fundamentalmente, nós temos problemas muito localizados de falta de médico perito em um ou outro lugar”, afirmou. Segundo o ministro, as filas nas agências do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) não são mais um problema para o governo. “No ano passado, nós nos comprometemos a acabar com as filas sistêmicas. E elas acabaram”, disse, acrescentando que em dezembro do ano passado a média era de 80 pessoas nas filas por agência e hoje é de 20. O tempo de espera do segurado, hoje, contado a partir do dia em que ele faz o agendamento, é de geralmente de dez dias até a consulta. “Depende da agência, mas na maioria delas já estamos com menos de dez dias. A meta é de cinco dias”, afirmou.O ministro ressaltou que o governo criou três mecanismos para facilitar o acesso dos segurados aos serviços da Previdência em sua página na internet: o convênio assinado com várias entidades para mobilizar esforços e divulgar o acesso à internet entre seus funcionários e empresas relacionadas; o número 135, para que o segurado agende sua perícia médica por telefone; e os telecentros espalhados em vários pontos do país. Em novembro, informou, esses mecanismos foram responsáveis pelo atendimento de 220 mil requerimentos solicitados por segurados. Nas agências da Previdência, o número de requerimentos foi de 150 mil, no mesmo mês.Na noite de hoje, o ministro assinou um protocolo de intenções com o Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP) e o INSS, para facilitar o acesso dos trabalhadores aos serviços previdenciários por meio do site www.previdencia.gov.br, principalmente para agendamento de perícias médicas.