Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O diretor da SSC/SU (South-South Cooperation Special Unit),Yiping Zhou, afirmou hoje (26) no Fórum Cultural Mundial, que “a formaconvencional de se pensar em fazer negócio não vai mais funcionar. Portanto,temos que trabalhar para fazer a economia da cultura funcionar”. O dirigente daunidade especial do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)participou da conferência sobre Economia Criativa. O diretor da SSC/SU reiterou o compromisso das NaçõesUnidas de apoiar as operações do Observatório Internacional de Economia daCultura, que será sediado no Brasil, conforme foi anunciado pelo ministro daCultura, Gilberto Gil. Ele enfatizou que a ONU tem que acelerar o apoiopara que esses esforços se viabilizem. “Esperamos que ele seja um centrointernacional para a economia criativa”, afirmou.Yiping Zhou destacou a liderança internacional que vem sendoexercida pelo ministro brasileiro na área da inclusão social através dacultura, bem como do próprio Brasil no mundo por meio de suas diversidade culturale criatividade. Zhou disse que os dados indicam que a economia criativa estácontribuindo para a economia global e para o Produto Interno Bruto(PIB)de várias partes do mundo. “Embora ainda represente 1% dos países, nósacreditamos que a economia criativa tem um enorme potencial para serdesenvolvida, principalmente pelo setor informal”.Ele apontou a necessidade de que o setor privado dê suacontribuição para que a economia criativa possa frutificar. O setor privado informal e criativo, segundo Yiping Zhou, deve trabalhar juntocom o setor formal da economia para que sejam estabelecidas prioridades.