Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Policiais do esquadrão anti-bombas do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) detonaram, no final da manhã de hoje (7), uma granada, explosivo de uso exclusivo das Forças Armadas, que havia sido encontrada por volta das 8h30 nos fundos do prédio do Poupatempo Luz, localizado na avenida Ipiranga, região central da cidade de São Paulo. O atendimento ao público no local, que recebe em média cerca de 2 mil pessoas, teve ser interrompido das 9h ao meio-dia. Esse foi um dos vários ataques contra prédios públicos e privados na nova onda de ataques atribuídos à organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), a terceira desde maio deste ano. De acordo com a assessoria de imprensa da unidade do Poupatempo, a bomba foi avistada por um dos seguranças que, imediatamente, acionou a gerência. No momento, cerca de 150 pessoas aguardavam atendimento. Elas foram encaminhadas para a unidade Sé, que fica cerca de dois quilômetros de distância.Outro ataque foi registrado contra o prédio da Secretaria Estadual da Fazenda, localizado ao lado do Poupatempo Sé. Por volta das 5h, os vidros da porta de entrada, na avenida Rangel Pestana, foram quebrados com o estouro de bombas arremessadas sobre o local por criminosos não identificados. Os primeiros funcionários a chegar tiveram de entrar pelos fundos. A liberação do acesso pelo saguão principal ocorreu às 8h30. Segundo a assessoria de imprensa, a avaliação inicial feita com base nos estragos levou à conclusão de que foram lançadas três bombas. O caso está sendo apurado por peritos que vão analisar os fragmentos recolhidos. No segundo andar deste prédio, funciona parte dos serviços oferecidos ao público pela unidade do Poupatempo Sé, mas o atendimento não chegou a ser prejudicado.