Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - “Eu sou parceiro do meio ambiente, mas eu não sou subserviente ao meio ambiente”, disse o presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos. Ele criticou a defesa do meio ambiente através de “radicalismos”, em resposta às críticas de ambientalistas às construções das hidrelétricas Belo Monte, no Rio Xingu, e Jirau e Santo Antonio, no Rio Madeira, em Rondônia.“Eu acho que o Brasil tem que caminhar com os dois pés para a frente. Não pode é darmos um passo para a frente e eles darem um passo para trás”, disse. “Todo mundo é favorável ao meio ambiente. Eu gosto muito da questão ambiental. Todos defendemos o desenvolvimento sustentado e queremos atingir essa beleza do desenvolvimento com preservação ambiental”, manifestou. Segundo ele, o desenvolvimento do Brasil passa pela preservação do meio ambiente, mas, também, pela construção do que chamou de "usinas estruturantes". Entre elas, s três usinas citadas, que, segundo ele, representarão juntas uma potência instalada de cerca de 12 mil megawatts. Vasconcelos disse que a questão do meio ambiente tem que ser vista com realismo, “não com radicalismo”. Daí a importância da realização de um debate mais construtivo, “porque o país precisa das usinas do Rio Madeira, em Rondônia (Jirau e Santo Antonio) e a engenharia tem as soluções para os problemas levantados pelo meio ambiente”, indicou. “O que não pode é radicalizar e fechar a porteira ao diálogo, ao debatem, que nós queremos seja construtivo”.Ele disse que há muita ação e deliberação programada. “O que não podemos ter agora são esses entraves”. Vasconcelos espera que “o diálogo e o debate possam construir a solução”.