Comercialização melhora condição de vida do agricultor familiar, diz coordenador de feira

22/06/2006 - 21h36

Raquel Mariano
Da Agência Brasil

Brasília - O processo de industrialização e comercialização do que os agricultores familiares produzem levará a melhores condições de vida para eles. A afirmação é do coordenador da 3ª Feira Nacional de Agricultura Familiar e Reforma Agrária, José Adelmar Batista. Na opinião dele, a mostra que se realiza em Brasília desde ontem (21) também contribui para maior divulgação dos produtos.

Batista ressalta que a intenção é ampliar o espaço para mostrar a produção dos agricultores familiares e dos assentados da reforma agrária, como artesanato, doces, conservas, bebidas e embutidos. "A agricultura familiar é responsável hoje, no Brasil, por cerca de 40% do valor bruto da produção, ou seja, de tudo que é produzido no campo, 40% saem da agricultura familiar, que ocupa 25% da área agricultável do país", destacou o coordenador.

A feira, promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, reúne 520 expositores com mercadorias de agroindústrias e de artesanato, produzidas também por comunidades quilombolas e indígenas, e grupos de mulheres. A expectativa dos organizadores é de que mais de 60 mil pessoas passem pelos estandes até domingo (25).

Nos dois últimos dias da mostra, o horário de funcionamento será das 9 horas às 23h30. O ingresso custa R$ 2,00 – para crianças, estudantes que apresentem carteira e maiores de 65 anos, é cobrado R$ 1,00. O valor arrecadado na bilheteria será destinado ao programa Fome Zero.