Renegociação reduziu em US$ 257 milhões o custo para construção de 16 petroleiros, diz Transpetro

20/06/2006 - 20h00

Rio, 20/6/2006 (Agência Brasil - ABr) - O presidente da Transpetro, Sérgio Machado, informou hoje (20) que a decisão da subsidiária da Petrobras de renegociar os preços dos navios encomendados a estaleiros do país levou a uma redução de US$ 257 milhões no preço final dos primeiros 16 petroleiros.

As propostas apresentadas no processo de licitação previam um custo total de US$ 1,522 bilhão para os navios encomendados. "Nós sempre afirmamos que só fecharíamos os contratos com preços mais próximos aos cobrados pelos estaleiros estrangeiros. Com a nossa decisão pela renegociação, caso a caso, conseguimos reduzir os custos em 16,2%. Ou seja, pagaremos US$ 1,275 bilhão pelas 16 embarcações", afirmou Machado.

Mesmo com a redução obtida na renegociação, os preços no mercado interno ainda são superiores, na média, aos do mercado externo. Para a construção dos cinco navios Aframax, por exemplo, a Transpetro pagará 4% acima do preço médio em estaleiros internacionais. No total, os preços ficarão em torno dos US$ 103 milhões, em média, contra os US$ 99,5 milhões relativos ao preço internacional customizado com financiamento externo.

Para os quatro navios Panamax, o preço médio nacional ficará 3% acima do praticado no mercado externo. No entanto, para os quatro navios de transporte de produtos e os três gaseiros, a Transpetro pagará menos 1% e menos 2%, respectivamente, que no mercado internacional.