Satélite meteorológico é o maior desafio para política espacial, afirma diretor da área na AEB

08/06/2006 - 14h36

Daniel L'acosta
Da Voz do Brasil

Brasília - Nos próximos dez anos, o maior desafio para a política espacial brasileira será instalar um satélite meteorológico nacional. A avaliação é do diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da Agência Espacial Brasileira (AEB), Himilcon de Castro Carvalho.

Segundo ele, o Programa Nacional de Atividades Espaciais já pode ser considerado completo porque desenvolve pesquisas estratégicas nas áreas de satélites, de programas de foguetes e bases de lançamentos.

"Hoje, nós temos em torno de R$ 230 milhões por ano. O ideal seria algo em torno de US$ 200 milhões de dólares", destacou Himilcon de Castro, durante o seminário "O Brasil Conquistando o Espaço", realizado no hotel Grand Bittar, em Brasília, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.

"Devemos promover seminários como esse, difundir o programa nas escolas para que as crianças possam conhecer e saber que o Brasil possui um programa espacial. Assim, no futuro, eles poderão escolher seguir outras carreiras."

O seminário em Brasília inclui exposição montada na praça central do Pátio Brasil Shopping. No local, os visitantes poderão ver fotos do primeiro astronauta brasileiro, Marcos Pontes, além de conhecer réplicas de foguetes e satélites.