Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio - O preço mínimo da oferta é um dos principais pontos que serão analisados para determinar qual a solução sobre o futuro da Varig: venda ou falência. Esse crirtério, segundo o juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, que preside o processo de recuperação judicial da companhia aérea, indicará o que estará mais de acordo com a Lei de Recuperação de Empresas. Ayoub descartou a possibilidade de realizar um novo leilão para venda dos ativos da Varig.
O juiz prefere não se pronunciar ainda sobre a proposta da NV Participações de R$ 1,010 bilhão. O prazo para a reposta é 24 horas após a realização do leilão, ou seja, amanhã (8). Ayoub informou que contará, nessa tarefa, com a ajuda do Ministério Público, além de ouvir o parecer do administrador judicial e do reestruturador financeiro da Varig. "Eu vejo com bons olhos o fato de ter surgido uma proposta, o que mostra que há quem tenha interesse na manutenção dessa empresa viva", manifestou o magistrado.
No caso de decisão sobre a falência da companhia aérea, Ayoub adiantou que a Agência Nacional de AviaçãoCivil (Anac) já tomou todas as providências para garantir que os usuários que já adquiriram passagens, tenham seus assentos assegurados. "Não há razão que justifique nos anteciparmos e criarmos um clima desfavorável. Pelo contrário. Eu sou otimista e dentro do princípio de manutenção da unidade produtiva, quero crer que essa empresa vai continuar voando. A idéia é essa. É uma empresa viável, que passa por uma dificuldade, e seja quem for o novo operador, certamente terá em suas mãos uma empresa que muito honrará a todos nós", concluiu.