Escolha de sistema digital deve ser feita sem pressa, defende secretário de Diversidade Cultural

15/05/2006 - 23h31

Raquel Mariano
Da Agência Brasil

Brasília - O secretário de Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Sérgio Mamberti, defendeu hoje (15) que a escolha de um sistema digital para rádio e televisão deve ser feita sem pressa: "No primeiro momento, podemos usufruir economicamento de todos os subprodutos desse sistema; e depois temos que ver a discussão do espaço a ser ocupado, que deve ser usado para democratizá-lo".

Durante o seminário Digitalização da rádio e TV brasileiras, o que isto significa?, promovido pelas rádios-laboratórios universitárias Ralacoco e Radiola, na Universidade de Brasília, foram discutidas as implicações do processo de implantação do sistema digital no país.

Pela manhã, participaram do encontro Joaquim Carvalho, da Associação Brasileira das Rádios Comunitárias, e Bráulio Ribeiro, do Coletivo Intervozes. À tarde, após a exibição do filme Uma Onda no Ar, outra mesa foi montada, com a participação de Mamberti, de Beto Almeida, da Telesur; Murilo Ramos, do Laboratório de Políticas de Comunicação da universidade; e Jonas Valente, do Coletivo Intervozes.

A TV digital é uma tecnologia que pode funcionar como uma televisão comum na transmissão de programas, pode ser usada para entrar na internet ou mesmo para transmitir ligações de telefone, inclusive celulares.

O governo brasileiro ainda não anunciou qual sistema digital adotará para substituir a TV analógica: o padrão europeu (DVB), o japonês (ISDB) ou o americano (ATSC).