Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio – O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio exterior, Luiz Fernando Furlan, defendeu hoje (15) a continuidade do processo de abertura da economia como fator necessário ao crescimento do país.

Segundo ele, a abertura econômica cria oportunidades. "Ela é favorável para os deficientes, dá oportunidades aos empreendedores, ajuda a criar empregos e a inclusão social, que é um dos grandes desafios do Brasil", disse. "Em muitos casos, a abertura se faz com alguma dor, mas é uma dor muscular, que, depois, com um pouco de exercício, desaparece".

Apesar de afirmar que o Brasil é um "país extremamente competitivo" na exportação de commodities, o ministro disse que o país só será "grande" se integrar três componentes: inovação, criatividade e inteligência.

"Sem essas qualidades, nós poderemos viver um novo período colonial, onde poderemos retroceder naquilo que já conquistamos, perdendo espaço para os mercados mundiais e no mercado doméstico em produtos de inovação e valor agregado, voltando a ser um fornecedor de matérias-primas".

Na avaliação do ministro, as soluções para o futuro estão no próprio Brasil. Dentre elas, ele destacou a independência na área energética, a melhora nas contas públicas e o crescimento da presença internacional. Segundo ele, os ganhos do Brasil no mercado mundial têm sido maiores do que 30% nos últimos três anos.