Rio, 20/3/2006 (Agência Brasil - ABr) - O Ministério Público Militar deve oferecer, até o final desta semana, denúncia contra os dois ex-militares acusados de roubarem 11 armas de um quartel do Exército, no Rio de Janeiro, no último dia 3.
Segundo o Ministério Público Militar, já há elementos suficientes para abrir o processo na Justiça, como a confissão do ex-cabo Joelson Basílio da Silva e do ex-soldado Carlos Leandro de Souza, impressões digitais no local do crime e imagens da ação criminosa.
Os dois foram presos na última terça-feira (14), em cumprimento de mandados de prisão temporária de cinco dias expedidos pela Justiça. Os dois mandados já foram renovados por mais cinco dias. Com o oferecimento da denúncia, o Ministério Público Militar poderá solicitar a prisão preventiva, mantendo os dois suspeitos detidos até o final das investigações.
O Ministério Público Militar também informou que a Justiça já autorizou a quebra do sigilo telefônico dos 15 soldados que estavam de plantão no Estabelecimento Central de Transporte do Exército (ECT) no dia do roubo. Pelo menos um deles pode ter participado da ação criminosa, em que homens armados renderam e agrediram os sentinelas, invadiram o quartel e roubaram dez fuzis e uma pistola.