Trabalhadores são libertados de carvoaria que prestava serviço à siderúrgica maranhense

16/03/2006 - 22h06

Adriana Franzin
Da Agência Brasil

Brasília – Mais 13 trabalhadores em situação análoga à escravidão foram libertados pelo Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A siderúrgica maranhense Sinasa será responsabilizada pela exploração da mão-de-obra.

De acordo com informações do ministério, os trabalhadores prestavam serviço para uma carvoaria no município de Dom Elizeu, no Oeste do Pará, e a Sinasa exigia exclusividade no fornecimento do carvão.

Segundo nota do MTE, os trabalhadores "foram encontrados a 40 quilômetros do centro urbano em barracos de madeira, sem água potável, luz elétrica, com alimentos perecíveis em decomposição, entre outras condições desumanas".

A nota informa que as indenizações somam R$ 45 mil e, além das verbas rescisórias, os 13 trabalhadores receberão R$ 1 mil em indenização por danos morais e três parcelas do seguro-desemprego no valor de um salário mínimo cada.

De acordo com o Ministério, nas oito operações desse ano foram resgatados 178 trabalhadores de 14 fazendas fiscalizadas. Ao todo, R$ 737.577,57 foram pagos em indenizações aos trabalhadores.

Com informações do Ministério do Trabalho e Emprego