Brasília - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, divulgou nota segundo a qual "mais uma vez o Copom reafirma, de maneira magnânima, sua total independência", sobre a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central de reduzir em 0,75 ponto percentual a taxa básica de juros da economia (Selic), que pelos próximos 45 dias será de 16,5% ao ano.

Na nota, Skaf afirma que com a decisão o Banco Central "não se importa com o ritmo comportado da inflação; não se preocupa com a ridícula taxa de crescimento que o Brasil apresenta; não compartilha do pensamento da maioria dos economistas; despreza as considerações críticas do setor produtivo". O presidente da Fiesp pergunta ainda se a atitude "será independência ou soberba".

Já a nota da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) afirma que "é primordial que a queda dos juros seja acompanhada de medidas que permitam a elevação do investimento produtivo no país, condição indispensável em um cenário de desenvolvimento de longo prazo".