Irene Lôbo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O coordenador do Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, Adson França, elogia a queda da mortalidade neonatal anunciada pelo governo federal. Segundo ele, o índice não apresentava redução ao longo das últimas décadas, ao contrário da mortalidade infantil, que vinha caindo sistematicamente. Se a tendência de redução continuar, ele acredita que será possível atender a um dos objetivos de desenvolvimento do milênio.

"Como meta geral, nós temos a redução de 15% da mortalidade materna e neonatal (até o final do ano). Também vamos manter um vínculo com os objetivos de desenvolvimento do milênio, cuja meta assinada por 191 países é reduzir a mortalidade materna e infantil em 75% até 2015", afirma Adson.

O presidente do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems), Sílvio Silva Fernandes, afirma que o acompanhamento da mortalidade infantil é um dos itens prioritários para avaliar as condições de saúde nos municípios. "A mortalidade infantil é reflexo de uma série de determinantes. Tem a ver com a qualidade da atenção materna infantil, acesso ao parto, e os municípios têm tratado deste tema com prioridade".