Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O uso do pregão eletrônico foi o grande responsável pela economia de R$ 520 milhões que o governo federal fez no ano passado em relação a 2004 na compra de bens e serviços, disse hoje (2), o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Sérgio Santana, em entrevista coletiva.

Isso representou economia de 9% em comparação com 2004. Para este ano, o governo espera conomizar 10% com as compras por meio de pregão eletrônico, informou Santana.

Ele afirmou que, além de economia, o pregão tem outras vantagens, como uma maior transparência no processo de licitação. "O pregão é mais seguro do ponto de vista da contratação: evita acordos prévios entre fornecedores, evita que os fornecedores façam pacto entre si, na medida em que os fornecedores não sabem quem é quem, não sabem quem é o pregoeiro. Então, há uma segurança e transparência maior durante todo o processo".

Outro dado é que grande parte das empresas que participam de pregão eletrônico são pequenas empresas. De acordo com Santana, dos 232 mil fornecedores, metade deles são empresas de pequeno porte.

As empresas que quiserem participar do pregão eletrônico devem se inscrever no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br e procurar uma unidade administrativa do governo, como as delegacias da Receita Federal nos estados, para entregar a documentação da empresa. Para participar de licitação, a empresa deve estar em dia com os impostos.

Sérgio Santana disse que o pregão eletrônico está dando tão certo que o governo estuda um projeto para estender o uso da internet para todos os outros tipos de licitação. O projeto está em análise na Casa Civil da Presidência da República.