Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Autoridades sanitárias da Ucrânia comunicaram à embaixada brasileira em Kiev (capital do país) a ampliação das restrições às compras de carnes brasileiras, conforme informou a Assessoria de Imprensa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Líbano e Marrocos também anunciaram embargos à carne brasileira, e agora já são 51 os países com restrição parcial ou total.

O Mapa ainda desconhece o teor do documento oficial do governo ucraniano, mas informações preliminares da Divisão de Agricultura e Produtos de Base do Ministério das Relações Exteriores indicam que a restrição, antes limitada a carnes do Mato Grosso do Sul e do Paraná, foram estendidas a todo o país e, além de carnes, o embargo também atingirá miúdos e todos os animais sujeitos a febre aftosa.

Outro país que também ampliou as restrições foi a Argentina, que antes havia embargado somente as importações de carnes e subprodutos originados dos cinco municípios interditados do MS (Eldorado, Iguatemi, Japorã, Itaquiraí e Mundo Novo), e esta semana ampliou as restrições para os estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais.

Em contrapartida, Israel, um dos principais mercados importadores de carnes brasileiras, suavizou a restrição. O embargo, antes anunciado para todo o país, agora atinge só as carnes e miúdos provenientes do Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo.

Os países que mantém restrições comerciais ao Brasil, devido aos focos de febre aftosa, são: África do Sul, Angola, Argentina, Bolívia, Bulgária, Cabo Verde, Chile, Cingapura, Colômbia, Cuba, Egito, Indonésia, Israel, Líbano, Malásia, Marrocos, Moçambique, Namíbia, Noruega, Paraguai, Peru, Romênia, Rússia, Suíça, Ucrânia, União Européia (25 países) e Uruguai.